Empresários de diferentes sectores de actividade Económica, com destaque para o de Transportes e Logística, participaram esta sexta-feira (14/07), no Fórum de Negócios organizado pela Câmara de Comércio de Moçambique em parceria com a Câmara Internacional da Indústria de Transportes (CIT).
Para além de promover as oportunidades de Negócios e investimentos em Moçambique, no sector do transporte e ilustrar o ambiente macroeconómico, no evento buscou-se soluções aos desafios da mobilidade urbana e da segurança rodoviária, uma vez que o erro humano, as falhas mecânicas das viaturas, constituem algumas das principais causas de óbitos nas estradas.
Ainda, referiu-se a necessidade de se garantir melhores infraestruturas rodoviárias e ferroviárias em prol do crescimento da economia nacional, conectando regiões e facilitando o comércio.
O Presidente da CCM, Álvaro Massingue, sublinhou que o desenvolvimento da rede rodoviária promove o crescimento económico, a integração regional, o comércio e proporciona um melhor ambiente de negócios.
“Um dos desafios em Moçambique é o das infra-estruturas, especialmente rodoviárias e ferroviárias, enquanto jogam um papel relevante para o desenvolvimento das sociedades modernas”, disse Massingue, acrescentando que
o sector de transportes, especialmente nas grandes cidades representa o principal calcanhar-de-aquiles, pois ainda demanda por grandes investimentos, quer para responder ao crescimento urbano, quer para a sua modernização.
No seu discurso de abertura, referindo-se à temática da mobilidade urbana, o Vice-ministro dos Transportes e Comunicações, Amilton Alissone, disse que a melhoria da mobilidade urbana, passa pela conjugação de diferentes modais de transportes, com primazia ao reforço do transporte de massas, minimizando o transporte baseado em viaturas individuais, pelos seus efeitos na poluição e redução da transitabilidade.
“Estamos a trabalhar para
reforçar a capacidade do transporte ferroviário de passageiros, tendo sido já adquiridas 5 automotoras, três das quais alocadas na zona metropolitana de Maputo e duas na Cidade da Beira. Ainda, vai iniciar a construção do BRT em Maputo, um projecto avaliado em cerca de 250 milhões de dólares”, frisou Alissone.
Para o Subsecretário-geral da CIT, Oscar Castillo, o fórum de negócios foi uma oportunidade para os empresários mostrarem as suas potencialidades e internacionalizarem as suas marcas.
Em jeito de encerramento, a Vice-presidente da CCM, Yolanda Fernandes, enalteceu os debates havidos no fórum, esperando que os participantes estabeleçam parcerias para o desenvolvimento de Moçambique.
Ainda, encorajou aos investidores e empresários a olharem para Moçambique como um país atractivo, promissor e com potencial de se tornar numa das maiores forças dinamizadoras da economia da SADC e do continente.