CCM recebe Delegação de Alto Nível da China

0
70

A Câmara de Comércio de Moçambique (CCM), recebeu hoje uma delegação  constituída por altos funcionários e empresários da Província Hunan, na República Popular da China organizadores da Terceira Exposição Económica e Comercial, a decorrer na província de Hunan, naquele país, de 15 a 18 de Junho de 2023.

Na sua interacção com o Presidente da CCM, Álvaro Massingue, o Inspector do Departamento de Comércio de Hunan, Lou Liangjin, reteirou  o convite à CCM para participar e mobilizar empresários para  Expo China-Africa, cujas áreas de interesse para cooperação económica e comercial são: Agricultura, Mineração, Construção  e Serviços.

Com foco do investimento  no sector agrícola,  a China que também importa  de África, a Castanha de Caju e o gergelim, considera a Expo  uma oportunidade para reforçar parcerias com Moçambique e tornar a cooperação mais robusta.

Em busca de novos investimentos, a CCM explicou que tem disponíveis cerca de 20 mil hectares em terras férteis  na província de Gaza, propícias para produção  de arroz. Nesta actividade a delegação Chinesa  garantiu interesse em cooperar com a CCM, uma vez que já faz o plantio desta cultura em Moçambique.

“ Há grandes oportunidades de cooperar com  a CCM, o que precisamos é ter um projecto e informação sistematizada  para firmarmos acordos”, disse Hu Song Qiang, Director dos Investimentos Estrangeiros e Cooperação Externa na província de Hunan.

Na sua intervenção, o Presidente da CCM, Álvaro Massingue, agradeceu o convite para participar na EXPO China-Africa 2023, tendo garantido que vai mobilizar empresários nacionais para o evento. Ainda, apelou a China a incrementar as variedades de produtos que importa de Moçambique, como forma de expandir os mercados para a produção agrícola moçambicana.

“A China está disponível para investir em Moçambique e por intermédio da CCM pretende firmar parcerias  com empresas nacionais”, sublinhou.

Moçambique é o primeiro país africano que recebe uma delegação de empresários chineses após a eclosão da Covid-19 de acordo com aqueles empresários.